Cozinha Amazônica - Osvaldo Orico (1972) / Acervo Annunciada Chaves - Moronguêtá - Memorial do Livro

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04 novembro 2013

Cozinha Amazônica - Osvaldo Orico (1972) / Acervo Annunciada Chaves

Cozinha Amazônica - Osvaldo Orico (1972) / Acervo Annunciada Chaves
Publicação da Universidade Federal do Pará de 1972. Época da reitoria de Aloysio Chaves, quando houve o lançamento de várias coletâneas publicadas pela editora da universidade; entre elas a Coleção Amazônica (Série Ferreira Penna), da qual Cozinha Amazônica do escritor Osvaldo Orico faz parte. A cozinha amazônica há 40 anos já figurava como “pátria de nativos imaginosos, que sabem idealizar esquisitos quitutes; berço de gente requintada na volúpia dos paladares, a Amazônia é, por excelência, o lugar onde se preparam as mais surpreendentes iguarias”. Palavras do próprio reitor na  apresentação do volume. 

Publicação da Universidade Federal do Pará de 1972. Época da reitoria de Aloysio Chaves, quando houve o lançamento de várias coletâneas publicadas pela editora da universidade; entre elas a Coleção Amazônica (Série Ferreira Penna), da qual Cozinha Amazônica do escritor Osvaldo Orico faz parte. A cozinha amazônica há 40 anos já figurava como “pátria de nativos imaginosos, que sabem idealizar esquisitos quitutes; berço de gente requintada na volúpia dos paladares, a Amazônia é, por excelência, o lugar onde se preparam as mais surpreendentes iguarias”. Palavras do próprio reitor na  apresentação do volume. 


p. 51 - “Nossa tese é esta: a cozinha amazônica é uma cozinha ao ar livre. Herdamos essa concepção de nossos avós indígenas e temos conservado, através do tempo, a boa disposição de organizar tudo à luz da natureza, improvisando, cá fora, as gulodices de que fazemos nossa alimentação usual (…)
No meio do terreiro, capinado a capricho, erguiam-se tômbolas para venda de bilhetes de rifa e amontoavam-se tabuleiros repletos de coisas típicas. Havia pastéis de camarão e caranguejo, mingaus de milho, canjiquinhas, broas, tremoço, pamonha, amendoim torradinho, uma convergência de doces, frutas e beberagens.
Havia cuias de açaí e bacaba, moendas de cana e carrinho de garapa doce e azeda. Era a cozinha e a doçaria regional espalhadas com fartura por toda a extensão do arraial, tentando o apetite, a sede e a liberalidade dos romeiros, sempre desejosos de fazer gentilezas aos seus pares”.
> Cozinha Amazônica - Osvaldo Orico (1972) / Acervo Annunciada Chaves
 

p. 51 - “Nossa tese é esta: a cozinha amazônica é uma cozinha ao ar livre. Herdamos essa concepção de nossos avós indígenas e temos conservado, através do tempo, a boa disposição de organizar tudo à luz da natureza, improvisando, cá fora, as gulodices de que fazemos nossa alimentação usual (…)
No meio do terreiro, capinado a capricho, erguiam-se tômbolas para venda de bilhetes de rifa e amontoavam-se tabuleiros repletos de coisas típicas. Havia pastéis de camarão e caranguejo, mingaus de milho, canjiquinhas, broas, tremoço, pamonha, amendoim torradinho, uma convergência de doces, frutas e beberagens.
Havia cuias de açaí e bacaba, moendas de cana e carrinho de garapa doce e azeda. Era a cozinha e a doçaria regional espalhadas com fartura por toda a extensão do arraial, tentando o apetite, a sede e a liberalidade dos romeiros, sempre desejosos de fazer gentilezas aos seus pares”.

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