15 DE ABRIL DE 1701 - Moronguêtá - Memorial do Livro

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15 abril 2016

15 DE ABRIL DE 1701

15 DE ABRIL DE 1701 ­ Tomou posse do cargo de ouvidor geral, creado por decreto de d. Pedro II no anno anterior Miguel Monteiro Bavo, que serviu até 1703, anno em que foi suspenso pelo governador da capitania.
­ 1705­ Foi, por carta régia desta data, encarregado do governo do Pará o capitão- mór João Velasco de Molina, por ter sido suspenso d. Manuel Rolim de Moura, « e não caber na brevidade do tempo o poder-lhe mandar sucessor.» (Do cod MXX-29-49, Bibl. Nac. do Rio de Janeiro.)
 ­ 1994 ­ Falleceu nesta data, sendo sepultado na egreja das Mercês, o dr. José Monteiro de Noronha, filho do capitão Domingos Monteiro de Noronha Furtado de Vasconcellos, e de sua mulher, d. Catharina de Barros e silva Pestana Franco (1).
José Monteiro de Noronha, que nasceu no Pará a 24 de Novembro de 1723, casou-se com sua prima d. Joanna da Veiga Tenorio, filha de Joaquim da Veiga Tenorio e de d. Victoria Furtado de Mendonça, casamento do qual teve uma filha, d. Quiteria da Veiga Monteiro de Noronha, que se casou com alferes de Auxiliares Phillipe Corrêia de Sá, de quem teve alguns filhos, que morreram ainda crinaças (2) .
Depois que enviuvou, em 1754, e a conselhos do bispo d. fr. Miguel de Bulhões e do governador e capital general Francisco Xavier Mendonça Furtado, ordenou-se padre. Foi logo em seguida nomeado vigario geral e visitador da capitanía do Rio Negro, onde passou muitos annos. Voltou ao Pará a chamado do bispo f. fr. João Evangelista Pereira da silva, que o nomeou seu secretario, tomando posse da dignidade de arcipreste da Sé do Pará em 16 de Abril de 1783.
Foi duas vezes vigário capitular e governador do bispado e lente de cadeira de Moral no Seminario Episcopal.
José Monteiro de Noronha, que fez seus estudos no Colegio dos Jesuitas do Pará, foi jurista notável, philosopho e theologo; exerceu a profissão de advogado provisionando em Belêm, antes de se ordenar; foi também vereador do Senado da Camara.
Escreveu um « Roteiro da viagem do Pará até as ultimas colinas dos Domingos Portuguezes em os rios Amazonas e Negro. Ilustrado com algumas noticias que podem interessar a curiosidade dos navegantes e dar mais claro conhecimento das duas Capitanías do Pará, e de S. José do Rio Negro.» (3)



(1)  Domingos  Monteiro d eNoronha Furtado de Vasconcellos foi fundador e senhor do Engenho real de assucar ­ Juquiri ­, no rio do Mojú.
(2)  Phillipe Corrêa de Sá foi senhor do Engenho de Anapu, com cacauaes; enviuvando, casou-se em segunda núpcias com d. Teresa Ferreira Ribeiro, filha do mestre de campo João Ferreira Ribeiro.
(3)  Posüo duas cópias desse roteiro, de que a Bibl. Nac do Rio de Janeiro possúe seis cópias e o Inst. Hist. e Geog.

Bras. Quatro; foi elle publicado pela primeira vez, sem data nem nome do auctôr. Por Philippe Alberto Patroni, no «Jornal de Coimbra », e depois na colleção Utramarina, vol. 6°  (1856), sendo finalmente impresso no Pará, na typographia de Santos & Irmão, em 1862, na in-4°, edição de que possuo um exemplar.


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