20 DE AGOSTO DE
20
DE AGOSTO DE 1735 Em officio desta data, referindo-se ao estado em que se achava
o Pará nesse anno, dizía o governadôr e capitão general José da Serraao coronel
da Motta:
Cada um tem nella todos os officios que compõe aquella,
como Pedreiros e Carpinteiros para fazer a sua caza, ou a sua quinta:
Alfaiates, Sapateiros, Barbeiros, Sangrador, Caçador, e Pescador etc. Para se
servir, e para alugar ou emprehender (e por bom dinheiro) as obras e serviços
de de seus vizinhos que o não igualaõ naquelle poder.
E por isso não há Indios que
bastem para o serviço destes pretendidos Senhores. Para que concorrendo tambem
a falta de moeda, são infalliveis e geraes as operações; porque não havendo
nada de venda em tenda, ou mercado, se padece geralmente.
Aqui não há homem de ganhar,
nem besta de aluguel, porque são taes os habitantes que tenho muitos cavallos,
e muitos gados, não carregaõ nada nestes, por falta de uma albarda. Nem se
servem daquelles por falta de um anegaõ, e um carreiro que lhes faça um carro,
e metta nelle os bois. Tudo hade carregar na cabeça dos pobres Indios, e que as
mesmas mulheres quazi nuas trabalhem em sua companhia; emfim os cavallos andaõ
desferrados porque não há Ferrador, e consequentemente morrem, ou em maçando ficaõ
aleijados, porque todos andaõ á solta, sem haver um só que se recolha em
estribaria.»
20
DE AGOSTO DE 1772 Foram demembradas uma das
outras as capitanías do Pará e Maranhão, o que formavam o Estado deste ultimo
nome, ficando unidas e sujeitas ao govêrno geral da primeira as capitanías do
Pará e Rio Negro, e ao da segunda as do Maranhão e Piauhí.
A cidade de Belêm era, desde
1751, capital e residência do governadôr e capitão genral das capitanias reunidas
do Grão-Pará e Maranhão.
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