26 DE AGOSTO DE 1786­ - Moronguêtá - Memorial do Livro

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26 agosto 2016

26 DE AGOSTO DE 1786­

26 DE AGOSTO DE 1786­ Por decreto foi nomeado ouvidor do Pará, « com Predicamento de Primeiro Banco, e vestindo Beca honnoraria», o bacharel Faustino da Costa Valente.
­1819­ Chegaram nesta data Spix e Martius ao engenho de Jaguari, «a bella propriedade do nosso hospede Sr. Ambrosio Henriques, que tinha dado providencias para sermos aqui hospedados alguns dias», segundo referem na sua Reise in Brasillien (München, 1823-1831). «Em todo o Pará, tem esta fazenda, que aproveita a canna plantada nas vizinhaças para assucar e principalmente para aguardente, a fama da mais bem organizada, commoda e bonita. E, de facto, não vimos nenhum engenho que se pudesse comparar com este. A casa do engenho e moradia do dono, espaçosa e de sobrado, é de muito bom gosto; de suas varandas se gosa a aprazível vista do rio, que em frente corre tranquillo, com suas margens cultivadas. A casa contem uma grande moenda; a caldeira e alambique são de modelo inglêz. A producção de aguardente no engenho era desse tempo de 1.500 pipas por anno. A pequena distancia da casa havia o proprietário, amigo de edificar, erigido uma capella. Jaguarari foi outrora, amigo de edificar, erigido uma capella. Jaguarari foi outrora propriedade rural e casa de decreio dos Jesuitas».
Spix e Martius chegaram ao Pará em 25 de Agosto de 1819, sendo hospedaos por Ambrosio Henriques na sua «Rosinha», chamada de S. João, com capella sob a invocação deste sancto, na estrada do Uma, hoje de S. João, e onde hoje está o quartel do corpo de cavallaria, indo depois visitar o engenho de Jaguarari.
Ficando este engenho juncto ao iguarapé do mesmo nome (hoje Frecheira), que nasce num lago então em terras de Jaguarari e deságua no rio Mujú, e era aproveitado para fazer miver a menda. Foi a segunda fazenda possuída no Pará pelos Jesuítas, aos quaes a doou João de Castro.
A casa e egreja da fazenda de Jaguarari, sob a invocação de Sancta Maria, foram edificadas pelos Jesuitas em 1669. A capella Já existia em 1762, segundo relata o bispo d. fr. João de São José de Queiróz («Viagem e visita do sertão em o bispado do Grão Pará em 1762 e 1763», in Ver. do Inst. Hist. e Geogr. Bras., tomo IX): «... e chegando a Jaguarari, que foi antigamente dos Jesuitas, visitamos a capella a Jaguarari, que foi antigamente dos Jesuitas, visitamos a capella magnifica, e vimos parte da casas, que eminetes ao rio tem uma excellente varanda»; daqui se vê que ella não foi edificada por Ambrosio Henriques, conforme referem Spix e Martius.

Estiveram também no engenho de Jaguarari: o padre Samuel Fritz, que nelle esteve quando desceu doente ao Pará da aldêia dos Omaguas, em 1689, e o denomina Yavarari;e o dr. João Angelo Brunelli, quando partiu para o Rio Negro na commissão de demarcação de limites, e o menciona no Roteiro, que deixou desta viagem ( borrão exixtente no Onst. Hist. e Geogr. Bras.; n. 49 das Memorias do cat. de mss.), entre outros engenhos exixtentes no rio Mujú, em 1754, «dos Jesuitas, com egreja (Chiesa)».

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