12 DE NOVEMBRO DE 1756
12 DE
NOVEMBRO DE 1756—
Em carta desta data enviou o juiz de fora do Pará João Ignacio de Britto e
Abreu ao Govêrno da metrópole uma certidão, da qual constatava que nesse anno,
a Camara da Cidade de Belêm do Pará tinha de rendimento septe centos e oitenta
mil réis, sendo a despesa ordinária de duzentos e quinze mil réis annuaes.
—1787— Por bulla pontifícia foi extincto o covento dos
frades das Mercês da Cidade de Belêm.
—1789— Nesta data foi arrematado em hsta pública, com
36 escravos de amos os sexos, o engenho real de Mocajuba, á margem esquerda do
rio Guajará (Guamá), sendo arrematante Feliciano José Gonçalves, que por elle
pagou a quantia de 9:380$340 rs.
Este enfgenho pertencia ao capitão João Pedro de
Oliveira Barros Furtado de Mendonça (1),
que falleceu em 1783, ficando a dever á extincta Companhia Geral do Commercio
do Gram Pará e Maranhão 9:626$757 rs., motivo pelo qual foi elle penhorado,
para execução da divida, e posto em hás pública.
Comprou-o pouco tempo depois ao arrematante o
brigadeiro João Antonio Rodrigues Martins, a quem pertencíam tambem os engenhos
Murutucú e Utinga.
Depois do fallecimento desde brigadeiro, passou o
engenho, que era «de
açucar e agoardente», a pertencer a Joaquim Antonio da Silva, transmitindo-se
desde ultimo a seu ermão Januario Antonio da Silva.
(1) Filho de João Valente Furtado de Mendonça,
senhor de engenho eral do Acará, e d amulher deste, d. Teresa de Barros Silva
Pestana Franco. Era casado com d. Antonia Naboria daTrindade Pestana.
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