18 DE FEVEREIRO DE 1693 - Moronguêtá - Memorial do Livro

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18 fevereiro 2016

18 DE FEVEREIRO DE 1693

18 DE FEVEREIRO DE 1693­ Por provisão desta data, traçando das providencias a dar para o augmento da fabricação da tinta Urucú, descoberta no Pará por um francez, e que neste Reino se tinha achado ser boníssima”, ­ e attendendo a que “para beneficia-la, e vir como fazenda real pelo Conselho Ultramarino era necessario dar-se ao Francez algumas peças (indios) por ser muito pobre e não poder por este repeito fabricar em abundancia”,­ foi ordenado que ao descobridor da referida tinta fossem dadas “seis peças do gentio do regaste, e sobre as mais tintas e drogas de novo descobertas, e que se vão descobrindo sou servido declarar que por tempo de dez annos não paguem direirtos na Caza da India.”
As drogas descobertas e exportadas até então eram o cacáu silvestre, o cravo e a baunilha, datando desse tempo a salsaparrilha.
Por provisão de 7 de março do mesmo anno, foi resolvido que “ao Francez que anda occupado na manufactura da tinta do Urucú se lhe dem seis cazaes de gentio de resgate.”
Por carta régia de 6 de Fevereiro de 1664, foi ordenado ao governador e capitão general Antonio de Alburquerque Coelho de Carvalho que “puzesse todo o cuidado em fazer continuar a cultura do anil, advirtindo as pessoas que se empregaõ nella facão toda a dilligencia por que cplhaõ a erva do que se compõem hem sazonada, e examinando os tempos e a forma em que se possa emendar algum defeito de que rezulta não sahir o anil como convem.”
Pela mesma carta foi tambem ordenado se dessem os indios necessários á cultura do anil a Francisco Amaral Soares e Antonio Freire Ocanha, “ que tinham remettido ao governo uma porção de anil, que se mandou examinar por pessoas praticas se tinha a mesma qualidade e fazia o mesmo effeito que o das Indias.”

Por outra carta régia, de 7 de Janeiro de 1696, mandaram-se dar ao mesmo Francisco do Amaral Soares vinte e quatro indios, homens e mulheres, “da terra, a que chamaõ cafuzes e cafuzes e cafuzas, para a fabrica do anil que por ordem minha (d’El- rei) faz em a sua fazenda do districto dessa Cidade.”

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