4 DE FEVEREIRO DE 1795­ - Moronguêtá - Memorial do Livro

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04 fevereiro 2016

4 DE FEVEREIRO DE 1795­

4 DE FEVEREIRO DE 1795­ Em officio desta data, existente no Arch. Publ. Nac., referia o governadôr d. Francisco de Sousa Coutinho ter mandado que o capitão Manuel Joaquim de Abreu passasse ao Oyapoko (sic), afim de verificar se ainda existiam nas Montanhas d’Argent (sic) os Marcos de limites, echando-os fosse reconhecê-los, e fizesse lavrar um termo similhante ao que se achava na secretaria do governador do Pará, feito no anno de 1727 pelo sargento mór Francisco de Mello Palheta (1).
1803­ Por alvará desta data, « o Principe Regente D. João houve por bem crear e estabelecer huma escola de Patricios das costas do Maranhão e Pará, composta de hum Director , hum Ajudante e 12 Discipulos, devendo duas embarcações armadas á escuna destinar-se para este fim no porto da Paraíba, por ser o mais commodo que se acha a barlavento daquellas costas; ficando o Conselho do Almirantado incumbido de toda a inspecção desta Escola. E na conformidade da proposta do mesmo Conselho, foi o mesmo príncipe tambem servido nomear para Director della o Capitão de fragada Manuel da Silva Thomaz, e para seu ajudante o 2° tenente do mar José Joaquim Pereira, pelos amplos conhecimentos que tem daquellas costas; vencendo ambos alem dos solos e comendorias de embarcados, que correspodiam ás suas patentes, os soldados de 12$000 réis cada hum por mez, como Praticos embarcados; e os 12 Discipulos 9 que deveriam ter pelo menos o curso de mathematica, destinada para os pilotos mercantes) venceriam 8$000 réis por mez huma ração do purão. Outrosim ordenou o mesmo Príncipe que os Discipulos, que se habitassem por Praticos, tendo obitido Certidão do Director da Escola, se lhes passasem pelo Conselho do Almirantado suas Cartas, para que lhe podessem exercitar a sua arte como taes; e que daquella data em diante os Praticos das costas do Maranhão e Pará, que fossem admitidos ao serviço da Marinha Real (cujo o numero seria de 12) vencessem em terra 6$000 réis por mez, e 12$000 réis embarcados, quando com effeito tivessem exercício de Praticos». (Gazeta de Lisbôa.)
­1806­ Por decreto desta data, foi José Joaquim Victorio da Costa, capitão de fragata com exercício de engenheiro, então no cargo de intendente de marinha do Pará, nomeado governadôr da capitania do Rio Negro, em substituição do tenente coronel José Simões de Carvalho, fallecido em viagem, ao ir tomar posse do cargo.
Pelo mesmo decreto foi provido no dicto cargo de intendente 1° tenente de Armada Real Alexandre de Sousa Malheiro, que foi pouco depois confirmado no posto de capitão tenente, que havia sido conferido a 9 de Março de 1801 por Donalt Campbell, quando comandava a esquadra da America. (Gazeta de Lisbôa, segundo supplemento, n. 10, de 15 de Março de 1806).




(1) Não encontei documento que desse noticia da realização ou do resultado dessa inembencia. 

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