13 DE MARÇO DE 1748­ - Moronguêtá - Memorial do Livro

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13 março 2016

13 DE MARÇO DE 1748­

13 DE MARÇO DE 1748­ Falleceu em Lisbôa Bernado Pereira de Berredo, 13° governador e capitão general do Maranhão e Grão Pará.
Nasceu Barreto em Portugual, na villa de Serpa, provincia do Alentejo. Pela resolução régia de 2 de Abril de 1717 e carta patente de 21 de Janeiro de 1718, foi ele nomeado governador e capitão general do Estado do Maranhão e Grão Pará, partindo para a cidade de S. Luiz do Maranhão a 15 de Abril do mesmo anno; chegou áquella cidade em 14 de Junho desse anno, toando posse do govêrno quatro dias depois. No mêz seguinte, Julho, partiu para o Pará.
Governou o Estado até 19 de Julho de 1722, em que o entregou ao seu sucessor, João Maya da Gama. Em Septembro desse anno partiu com o novo governador para o Pará, onde se demorou cêrca de um anno a estudar nos archivos da Capitania de documentos officiaes que lhe deviam servir de materiaes para os «Annaes Historicos do Estado do Maranhão». Foi depois nomeado governador da praça de Mazagão, da qual tomou posse em 21 de Janeiro de 1734. Exercendo este govêrno até 4 de Agosto de 1745, em que o entregou a d. Antonio Alvares da Cunha, que depois, com o ttitulo de Conde da Cunha, foi vice-rei do Brasil.
A primeira edição dos seus «Annaes» (que possuo, bem como a segunda edição, impressa na «Typographia Maranhense», no anno de 1849, in 4° peq.) foi impressa em Lisbôa, na officina  de Francisco Luis Antonio Ameno, em 1749, fol., de XXVI-710 pags.
«Barrêto, diz Innocencio Francisco da Silva (Dicc. Bibl.), gozou por mais de um seculo da posse não cotestada de ser tido como escriptor consciencioso e intruido na verdade dos factos que relata, é puro e correcto na sua linguagem, notando-se-lhe apenas o estylo nímio affectando, próprio do século em que escrevia. Porêm afinal o Sr. Commendador João Franciso Lisbôa no seu Jornal Timon na. 11 e 12, que nesta cidade fez imprimir, já no anno corrente de 1858, colligiu e apresentou provas e documentos taes, que de ora avante será mister rebaixar um tanto o elevado conceito que se fazia daquelle hsitoriador, no tocante á sua, e os actos do seu governo. Vej. O referido Jornal, de pags. 409 a 415»
­1857­ Falleceu nesta data na cidade de Belêm o coronel Geraldo José Abreu, cujo o passamento occorreu ás 9 horas da noite, sendo o seu corpo seoltado no dia seguinte no cemitério da Soledade.
Geraldo José de Abreu, fallecido no cargo de vice-presidente da provincia (6°), cavaleiro professo na Ordem de Christo e Coronel do 4° regimento de infantaria de 2a linha (1820), era natural do Pará, onde nasceu em 1779, filho de Domingos Gonçalves de Abreu e de d. Antonia Rodrigues de Abreu, mulher deste, tambem natural do Pará.
Por provisão do governador do Pará, d. Franciso de Sousa Coutinho, de 1 de Janeiro de 1796, foi nomeado 2° official da Secretaria do Govêrno, na vaga de seu pae, que, por invalidez, pedira demissão do logar; por provisão de 31 de Março de 1798, passou a 2° official da mesma Secretaría; do Governo. Geraldo José de Abreu, que foi coronel de milicias, membro do conselho presidencial e commendador de Christo por decreto de 18 de Outubro de 1829, fez tambem parte da Juncta provisória do Govêrno.
Foi casado com d. Brites Xavier de Azevedo e Abreu, fallecida em Abril de 1847, filha legitima do major José Xaviér de Brito, que foi assassinato em 1835 pelos Cabanos, na edade de 79 annos. Dessa senhora teve três filhos: Marcos de Noronha e Brito de Abreu.

Era proprietário da fazenda «Arapari», no rio do mesmo nome, com engenho de canna de assucar, assolada pelos Cabanos em 1835, que seus herdeiros venderam a Gomes Antonio Correia (o Mucurão), de quem a adquiriu Henrique de la Roque.

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