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DE MAIO DE 1619 Nesta data foi principiada a edificação da
nova cathedral de Belêm, terminada em 1771, segundo Baena; as obras estiveram paradas
durante cinco annos desde 1761 até 1766, por ordem do bispo d. fr. João de S.
José de Queiros, sendo o tempo de trabalho effectivo para a sua conclusão de 18
annos.
A primeira egreja matriz de
Belêm (a primeira ermida era dentro do forte, desde 1617), cujo o orago era N.
S. da Graça, foi levantada no anno de 1639; em 1653 «era uma pobrissima igreja, apenas sustentada por huns poucos
esteios, alem de velhos, desmantelados, e o lugar mais próprio de hum estábulo que
de hum Templo», diz o padre José do Moraes. Nesse anno de 1653, exforços dos
padres Jesuítas João de Souto Mayor e Gaspar
Fragoso, foi essa egreja reedificada, servindo até no anno de 1748, em
que foi demolida, sendo no mesmo logar erecta a nova Cadetral.
1755 Por carta régia
desta data foi a capitanía do Pará separada do Rio Negro, formando ambas desde
então duas capitanias distinetas
A primeira povoação da capitania
do Rio Negro foi a Villa de Jauari, onde residiam as autoridades, edificada sobre
o Amazonas duas léguas abaixo do forte de Tabatinga. Os padres da Campanhia erigiram
ahi a sua egreja, que teve por orago S. José, e que em 1823,já não existia, mal
se podendo asssignalar, pela espressura do matto, o sitio em que fôra fundada.
A segunda capital foi a
Villa de Barcellos, fundada pelos frades Carmelitas com os índios das nações de
Manáu, Baré e Bayanai com uma egreja que tinha por orago N. S. da Conceição.
Foi de 4.600 fogos; em 1823, porém, só tinha 22.
A terceira capital foi a
fortaleza da barra do Rio Negro. (Memoria histórica sobre a Capitania do Rio
Negro, escripta em 1823 pelo padre dr. José Maria Coelho; copiada do original,
que existia em 1829, em poder do barão de Itapicurú-mirim, pelo dr. Luís Redel.)
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