1 DE JULHO DE 1725
1 DE JULHO DE 1725 Foi nomeado governadôr do reino de
Angola, depois de já ter sido dos Estados do Maranhão e Minas Geraes, Antoni de
Alburquerque Coelho de Carvalho.(2)
Antonio
de Alburquerque Coelho de Carvalho, casado com D. Luiza de Mendonça, foi
commendador de Santa Maria de Cea e de Villa Cova na Ordem de Chisto, e do
Couto de Outil, Alcaide Mor Sines, Donatario das Capitanias de Santo Antonio de
Alcantra e de Santa Cruz de Camutá, com eincoenta léguas de costa, cada huma,
Estado do Maralhão, de que foi governador e Capitão General, e dpois das Minas
Geraes, e iltimamente do Reyno de Angola, onde faleceo no anno de 1725, de quem
nasceo único Francisco de Albuquerque que o Coelho de Carvalho, que foi seu
sucessor, e casou com D. Theresa de Lencastre, como escrevemos á pag. 634 do
Tomo X.» (D. Antonio Caetano
de Sousa, «Historia Generica
da Cada Real Portugueza»,
tomo XI, pags. 730).
1791 Em offico desta data, e em consequencia de se
terem queixado os maoradores de Mazagão da má situação do logar e das doenças
que ali padeciam, indicou o governadôr d. Francisco de Sousa Coutinho ao
monistro Martinhjo de Mello e Castro o rio Araguari para a mudança da referiada
Villa.
De
acordo com a sua indicção foi aquelle governadôr auctorizado(1)
« a transplantar as Povoações de
Magazão e Villa Vistosa para logares que julgasse mais convenientes,
conservando esses mesmos nomes, se assim julgasse útil, e tirando partido dessa
gente para os logares que era necesario fundar em consequencia dos seus grandes
e luminosos planos,»
mudança essa que nunca se realizou.
1820 Em
virtude do alvará de successão de 12 de Dezembro de 1770, tomaram posse do governo
inteirino da capitania os membros para elle designados: Arcediago Antonio Cunha,
desembargador ouvidor geral Antonio Maria Carneiro de Sá, e coronel ajudante de
ordens Joaquim Philppe dos Reis, por ser o mais aintigo na directa patente.
(De
um offcio datado em 10 do mêz e anno e assignado por todos os membros desse
governo, dirigido a Thomaz Antonio de Villa Nova Portugual; docs. Sobre o Pará
da Bibl. Nac. do Rio de Janeiro, lata n. 3).
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