15 DE NOVEMBRO DE 1721 - Moronguêtá - Memorial do Livro

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15 novembro 2016

15 DE NOVEMBRO DE 1721

15 DE NOVEMBRO DE 1721 Ordem régia em resposta a uma represntação dos officiaes da Camara do Pará sobre as cazinhas subterrâneas do palácio dos governadores:
“D. João etc. Faço saber vos Officiaes da Camara da Cidade de Belem do Grão Pará, que se vio o que me reprezentastes em carta de 28 de Julho desde presente anno, que quando Ignacio Coelho da Silva Governador desse Estado, como se estavaõ acabando as casas, que fizeraõ para morada dos Governadores, mandára em huma loja dellas, de baixo das casas, donde moraõ seus criados, fazer duas cazinhas, que por serem similhantes ás da Inquizição lhes darão este nome, e se lhes poderá dar o de masmorra, pois o são pela escuridade e subterrâneo, dizendo que eraõ para metter alguns negros que merecessem, e assim se observou, metendo tambem nellas alguns soldados e mamelucos, e mutos Governadores, que lhe succederão não usarão dellas de nenhuma sorte, nem que existe Bernado Pereira de Berreto, e como se tem chegado a metter nellas até cidadãos por qualquer leve causa, vos acháveis obrigados a pedir mandasse demolir para que os Governadores não tenhaõ em sua Casa tal prisão e cárcere privado: Me pareceu dizer-vos, que nesta vossa representação se tem dado as providencias necessárias, como vos constará da cópia da ordem, que foi ao Governador desse Estado, e quando haja algum que exceda ao que neste particular tenho disposto, requereis a elle com a copia da dita Ordem, para vos deferir conforme minha resolução, e quando elle absolutamente a encontre me dareis conta para mandar usar com elle da demostração que merecer a sua inobediência. ElRey Nosso Senhor o mandou etc. Lisboa Occidental a 15 de Novembro de 1721.” (Cod. MXX-29-47, da Bibl. Nac. do Rio de Janeiro,mod.) V. sobre o mesmo assumpto a ordem aqui referida, enviada com a data 28 de Julho de 1719 a Bernado Pereira Barreto, então Governadôr e Capitão General do Estado.
1769 Falleceu em Viçosa Franciso Xavier Mendonça Furtado, ex-governador e capitão-general do Pará. Gab. hist., de fr. Claudio da Conceição, tomo 17).
­1802­Por decreto da mesma data foi graduado em marechal de campo o conde de Villa Flôr (Gazeta do Rio de Janeiro).
­Foi nomeado governadôr e commandante militar da ilha de Joanês, sulbalterno ao Governo do Pará, o coronel da Legião de milícias da mesma ilha Antonio Joaquim de Barros e Casconcellos (Gazeta do Rio de Janeiro).
­Foi aposentado na Casa da Supplicação e teve mercê de um commenda da órdem de Christo do desembargadôr Joaquim Clemente da Silva Pombo.
­Foi nomeado commandante da Villa, ficando desligado do commando do 1° regimento de infantaria de linha, o coronel João Pereira Villaça, que não entrou em exercicio do cargo.
­Foi nomeado commandante da Villa de Santarêm, ficando desligado do commando de 2° regimento de infantaria de linha, o coronel Francisco José Robrigues Barata, que não tornou conta do posto.
­Foi nomeado coronel do 1° regimento de infantaria de milicias do Pará, com o soldo que vencia Manuel Sebastião de Mello Marinho Falcão capitão de infantaria e ajudante de ordens do inspetor das tropas do Pará «o tenente de pé de Castello da dita Capitania José de Araujo Rozo» (Gazeta do Rio de Janeiro).(1)



(1)  Há aqui um engano ga Gazeta: José de Araujo Rozo não era tenente, e sim capitão.

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