Análise Dialética do Marxismo - Mário Ferreira dos Santos (1953) / Acervo Annunciada Chaves - Moronguêtá - Memorial do Livro

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11 outubro 2013

Análise Dialética do Marxismo - Mário Ferreira dos Santos (1953) / Acervo Annunciada Chaves

Análise Dialética do Marxismo - Mário Ferreira dos Santos (1953) / Acervo Annunciada Chaves
Raro exemplar do filósofo Mário Ferreira dos Santos publicado em 1953 pela editora Logos. Ferreira dos Santos, ainda um filósofo pouco conhecido no Brasil tem uma vasta obra filosófica editada a partir da década de 1940.
p. 14 - “Portanto, se a alguns partidários transparecer que os argumentos anti-marxistas são expostos com mais eficiência, sobretudo os advindos do campo libertário, queremos desde já explicar o por que dessa atitude. As obras apologéticas do marxismo são encontradiças e numerosas, enquanto as libertárias são mais raras e pouco lidas. Impunha-se, por isso, acrescentar maior número de razões em oposição ao marxismo, pois tais argumentos não poderiam ser manejados do campo do capitalismo, mas apenas do campo do socialismo, pois os libertários não acusam os marxistas de serem socialistas (como o faria um capitalista partidário, por exemplo) mas precisamente por não serem socialistas, ou por terem dele desviado. Portanto, a crítica libertária não ataca o muito, mas acusa o pouco, e como é ela constructiva e não destructiva, merece atenção.
Se algumas vezes as expressões tornam-se cruas, devemos desde logo chamar a atenção que, no campo socialista, a linguagem é sempre assim, quando não descamba para o desaforo vulgar e baixo. Por isso, não é de admirar que muitos desejem tapar os ouvidos quando dois socialistas se descompõem”.

Raro exemplar do filósofo Mário Ferreira dos Santos publicado em 1953 pela editora Logos. Ferreira dos Santos, ainda um filósofo pouco conhecido no Brasil tem uma vasta obra filosófica editada a partir da década de 1940.

p. 14 - “Portanto, se a alguns partidários transparecer que os argumentos anti-marxistas são expostos com mais eficiência, sobretudo os advindos do campo libertário, queremos desde já explicar o por que dessa atitude. As obras apologéticas do marxismo são encontradiças e numerosas, enquanto as libertárias são mais raras e pouco lidas. Impunha-se, por isso, acrescentar maior número de razões em oposição ao marxismo, pois tais argumentos não poderiam ser manejados do campo do capitalismo, mas apenas do campo do socialismo, pois os libertários não acusam os marxistas de serem socialistas (como o faria um capitalista partidário, por exemplo) mas precisamente por não serem socialistas, ou por terem dele desviado. Portanto, a crítica libertária não ataca o muito, mas acusa o pouco, e como é ela constructiva e não destructiva, merece atenção.
Se algumas vezes as expressões tornam-se cruas, devemos desde logo chamar a atenção que, no campo socialista, a linguagem é sempre assim, quando não descamba para o desaforo vulgar e baixo. Por isso, não é de admirar que muitos desejem tapar os ouvidos quando dois socialistas se descompõem”.

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